Escritor: Aldemir Guimarães
Em suas obras, Aldemir Guimarães aborda o cotidiano do nosso planeta, com foco no universo infantil. Fala sobre natureza e conscientização. ‘É preciso cuidar bem do nosso mundo, em comunhão com a natureza e entre nós’, diz. Neste blog, o autor se propõe a discutir diversos temas. Participe, opine e conheça o trabalho do autor. Seja inteligente e ajude a cuidar do nosso planeta!
sábado, 17 de abril de 2021
CANÇÃO DO EXILADO
Minha terra tinha palmeiras
hoje palmeiras não há
as aves que aqui gorgeavam
já não tem onde gorgear
Sabiá foi para longe
em busca de novo lugar
a distância era tanta
que não conseguiu chegar
Estranha floresta encontrou
era "pinus" sim senhor
alimento não havia
e ali ele pousou
Mesmo sendo sua terra
Sabiá não se encontrou
não havendo mais palmeiras
nada mais então restou.
sábado, 1 de dezembro de 2018
O POSTE
Estranha massa de concreto armado
sólido
desumano
Alta palmeira plantada
pelo ato humano
As ramificações luzem na noite
e tiram a cidade das trevas
O cimento rude escora
e ancora
veículos sem governo
levando vidas
sem vida
em vida
Para-peito do bêbado angustiado
que repousa aos pés do leito seco
umidecido pelos cães na hora do mijo
A árvore sai e dá lugar
ao monumento erguido
na superfície sem raízes
que brota para o futuro
quinta-feira, 2 de agosto de 2018
NOVO LIVRO
Em lançamento,v o livro "Consciência Poética - entre razão e emoção" está disponível no stand do site www.clubedosescritores.com.br
domingo, 3 de junho de 2018
BRANCA
Quero um tema
de teima
falando de amor
Falando que sou
homem humano
querendo viver
no mundo das rosas
brancas
brancas
brancas
Sem um pingo vermelho
que eu sinta receio
de me aproximar
Não quero rosa
na cor
prefiro rosa
flor
Rosa imaculada
branca meu amor
branca minha flor
terça-feira, 30 de maio de 2017
HUMILDEFICAR, O VERBO
Eu me humildefico
Tu te humildeficas
Ele se humildefica
Nós nos humildeficamos
Vós vos humildeficais
Eles se humildeficam
Tu te humildeficas
Ele se humildefica
Nós nos humildeficamos
Vós vos humildeficais
Eles se humildeficam
domingo, 14 de maio de 2017
A DOR DO AMOR
Amar, o objeto do desejo
Amar, o amor que não tem jeito
Aquele que fere o peito
Amar, quando o tempo não permite
Amar, a beleza que persiste
No coração que não resiste
Como esquecer um grande amor
Se a memória transfere para o peito toda dor ?
Razão e emoção se conflitam er
No limite da paixão
Enquanto a alma transcende
Numa imensa desolação
A dor do amor não deixa a vida acabar
Pois é preciso amar para o coração acelerar
Morrer de amor é renascer
Na dor que brota
No parto vital
A saudade corrói
Porque o amor dói
Na distância que o tempo constrói
Seguir vivendo a dor do amor
É reviver
A cada raiar do dia
O sol acende a vida
A lua apaga
As estrelas suavizam
A dor que não acaba...
Amar, o amor que não tem jeito
Aquele que fere o peito
Amar, quando o tempo não permite
Amar, a beleza que persiste
No coração que não resiste
Como esquecer um grande amor
Se a memória transfere para o peito toda dor ?
Razão e emoção se conflitam er
No limite da paixão
Enquanto a alma transcende
Numa imensa desolação
A dor do amor não deixa a vida acabar
Pois é preciso amar para o coração acelerar
Morrer de amor é renascer
Na dor que brota
No parto vital
A saudade corrói
Porque o amor dói
Na distância que o tempo constrói
Seguir vivendo a dor do amor
É reviver
A cada raiar do dia
O sol acende a vida
A lua apaga
As estrelas suavizam
A dor que não acaba...
sexta-feira, 14 de abril de 2017
PIETRA
Um nome bem
sugestivo
para um serzinho bem
afetivo
Uma célula ativa
que mobiliza a família
renovando a vida
com alegria espontânea
Um sorriso peculiar
sem pedir licença pra entrar
no ceio familiar
Uma pedrinha de brilhante
trazendo toda esperança
que parecia ruir
quando a vida de repente
nos voltou a sorrir
É Pietra a netinha
que aos nove meses
ensaia os passos iniciais
com esperteza que às vezes
perplexos nos deixa demais
Assim com este nome
nasceu como uma rocha
trazendo energia dobrada
em um ser que desabocha
sugestivo
para um serzinho bem
afetivo
Uma célula ativa
que mobiliza a família
renovando a vida
com alegria espontânea
Um sorriso peculiar
sem pedir licença pra entrar
no ceio familiar
Uma pedrinha de brilhante
trazendo toda esperança
que parecia ruir
quando a vida de repente
nos voltou a sorrir
É Pietra a netinha
que aos nove meses
ensaia os passos iniciais
com esperteza que às vezes
perplexos nos deixa demais
Assim com este nome
nasceu como uma rocha
trazendo energia dobrada
em um ser que desabocha
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